Os estudantes do Distrito Federal voltaram às salas de aula, neste domingo (16/11), para encarar o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Na capital do país, mais de 82 mil estudantes estão inscritos para o exame.
Após a primeira parte da prova, com questões de linguagens, ciências humanas e redação no primeiro fim de semana, os candidatos enfrentam, agora, as avaliações de matemática e ciências da natureza.
Uma hora antes dos portões se abrirem no Ceub, na Asa Norte, o clima era de tranquilidade e concentração. Ao lado dos portões, alguns estudantes estavam sentados aguardando o momento da abertura.
Fábio Luis, 17 anos, era um deles. O estudante, que veio de Águas Lindas, Entorno do Distrito Federal, optou por chegar mais cedo no segundo dia para não se dificultar com o horário da prova.
“Na última vez [primeiro dia de prova] eu quase nem cheguei, porque eu moro há três cidades de distância do local da prova. Então preferi chegar mais cedo”, contou.
Sobre a expectativa do segundo dia, ele afirma estar “tranquilo” e que o “susto” e “nervosismo” da primeira realização da prova do Enem, ficou apenas no primeiro dia.
“Eu sou o primeiro da minha família a fazer o Enem. Então só o fato de vir, me acalma e por isso eu não estou tão nervoso. No primeiro dia foi o choque, mas agora estou bem mais tranquilo”, destacou.
A tranquilidade e confiança de Fábio, também é compartilhada por José Felipe, 17 anos. Realizando a prova também pela primeira vez, o estudante se sente mais seguro para o segundo dia após passar a semana inteira estudando.
“Essa semana eu estudei todos os temas e eu acredito que vou me sair bem. Ainda não tenho muita noção das questões no geral, dei só uma pesquisada, mas vai dar certo. É ter confiança”, ressaltou.
Questionado sobre o “fantasma de exatas” do Enem, ele afirmou que apesar de estar tranquilo, ainda há um “receio leve” das questões que envolvem cálculos.
Para a adolescente Kylla Maia, 16 anos, se as questões estiverem muito complicadas, ela vai evitar ter “dor de cabeça” com elas e, se preciso, irá “chutar” as questões.
“Eu tô realizando a prova hoje mais como treineira e como eu não muito boa em exatas, também não irei criar muita expectativa. Mas irei buscar fazer as questões com que eu sei”, destacou.
Ela acrescenta que, independentemente do resultado, a experiência da prova deste ano será importante para o próximo ano em que ela fará a “prova para valer”.
“No primeiro dia eu fiquei até o horário máximo e tive muita dor de cabeça com isso. Então tudo é um aprendizado. E eu quero me sair bem para prestar graduação, que, por enquanto, estou em dúvida entre Psicologia e Artes”, disse a jovem.
