Faltando poucas semanas para as festas de fim de ano, um dos principais cartões-postais da capital federal, a Catedral Metropolitana de Brasília ficou sem iluminação externa. Vândalos destruíram todas as luminárias do monumento na madrugada da última quarta-feira (3/12), na área central de Brasília (DF). Apesar disso, a Catedral segue funcionando normalmente com energia na parte interna.
De acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), os vândalos arrancaram luminárias e as jogaram dentro do espelho d’água que contorna a estrutura, o que danificou os equipamentos de iluminação. Além disso, quebraram fios e danificaram toda a instalação.
Equipes da CEB Iluminação Pública e Serviços já atuam no local para restabelecer a iluminação da Catedral. A companhia estima que os trabalhos devem seguir pelos próximos dias, devido à necessidade de reposição de equipamentos especiais usados no monumento e à complexidade técnica do serviço.
Veja imagens das luminárias destruídas:
A Catedral havia passado, em setembro, por uma revitalização completa, com instalação de luminárias novas, atualização do projeto luminotécnico e substituição de cabos de cobre por alumínio, medida adotada para reduzir furtos e prejuízos recorrentes.
Os serviços, executados em 20 dias por uma equipe de oito colaboradores, tiveram investimento estimado em R$ 72 mil. A obra incluiu a substituição de 129 projetores antigos por 110 luminárias de LED mais modernas e econômicas, a instalação de dois novos quadros de comando para controle e segurança do sistema e o lançamento de 1.678 metros de cabos de alumínio para garantir o funcionamento de todo o circuito.
“A empresa reforça que o vandalismo contra a iluminação pública impacta diretamente a segurança, o turismo e a preservação do patrimônio”, disse a CEB em nota.
Ainda segundo a CEB, por ser um patrimônio tombado, não existe iluminação no entorno da Catedral, o único recurso para clarear a área eram justamente os holofotes que foram derrubados.
A empresa reforçou que casos suspeitos podem ser denunciados à polícia pelo telefone 190.
